sexta-feira, 26 de março de 2010

Correções

Claro que o terceiro gol do Glória sobre o Cruzeiro-PA foi de João Paulo, e não Jean Paulo, como escrevi.
Quanto ao primeiro gol, dúvida. Citei o futebolnarede.com, que deu como autor Sandro, do Cruzeiro, gol contra. Depois, a mesma fonte afirmou que o autor foi Silvano, no que foi corroborado pela Rádio Guaíba e pelo Correio do Povo. A súmula seria o desempate, mas como a FGF vem fazendo um serviço absolutamente porco quanto à publicação em seu site, ainda não sei. Ao que tudo indica, foi Silvano mesmo.

Impossível esquecer!


No dia 26 de março de 2005, um sábado de Aleluia, o Glória conquistava uma das mais emblemáticas vitórias de sua história. Jogando no Beira-Rio contra um Inter que começava a se preparar para ser campeão mundial, a equipe vacariense não se intimidou e derrotou os donos da casa por 3 a 1. E de virada!

Eu estava lá, acompanhei a partida literalmente de camarote, junto com Celso Gobetti, então o capo do Futebol, Eugênio Marques e outros. Aliás, o seu Eugênio tinha mesmo que estar lá para ver aquela vitória. Porque não foi apenas uma vitória. Às vezes, um time do Interior joga em Porto Alegre, fica o tempo todo na defesa e, em um lance isolado, marca e acaba vencendo. Naquele dia, não foi assim de maneira alguma.

Verdade que o gol do Colorado logo no início dava a impressão que a tarde não seria muito boa. Mas Bagé armara o time para vencer e materializou o sonho. O Leão não só venceu como jogou melhor, tanto quando atacou como quando defendeu. Com autoridade, deu um show que apenas alguns ungidos pela sorte tiveram a chance de ver ao vivo.

Lembro que, já nos descontos, deixei o camarote, desci as escadas correndo e ao entrar em campo, já com o apito final, abracei o goleiro Marcão, que nem parecia muito comovido. Talvez porque o time tenha feito tudo parecer muito fácil naquele dia. Depois, no vestiário, enquanto o grupo orava, dei um outro abraço, desta vez no seu Eugênio. Ao fazê-lo, senti-me como que abraçando ao mesmo tempo toda a história do Glória e a nossa esperança no título do Gauchão, que pareceu tão factível ao término daquela jornada. Ainda não seria a nossa vez, mas é impossível esquecer o triunfo daquela tarde. Eternamente na memória!

Quem quiser mais detalhes, pode acessar o site do Glória clicando aqui. O texto é de minha autoria.