quinta-feira, 7 de maio de 2009

A propósito

Pelos mais insuspeitos motivos, podem ter a certeza de que poucos vibraram tanto com os 6 a 0 de ontem quanto eu...

O "Peleador" Ivanildo

Noves fora a fragilidade do adversário, gostei do que vi ontem. Praticamente todos jogaram bem. Mas eu tinha mesmo era a curiosidade de ver o volante Ivanildo em ação. Tanto na crônica como na torcida, opiniões favoráveis. Não me decepcionei: observei um jogador eficiente, discreto e incansável. A menos que desande ou se lesione, não sai mais do time. E se a galera já tem o "Guerreiro" Xavier, pode ir se acostumando ao "Peleador" Ivanildo!

Henrique, um estudo de caso

Como tive o privilégio de assistir à goleada do Leão in loco, também fui um dos torcedores que o atacante Henrique quase enlouqueceu com seus gols perdidos. Foram oportunidades claras, claríssimas, que só não podem ser consideradas imperdíveis justamente porque foram desperdiçadas.
Eu vi isso. Mas da mesma forma vi um jogador veloz, com razoável domínio de bola e que pode se tornar uma arma letal nos contra-ataques. Para que isso ocorra, é precios trabalhar as finalizações. O empenho com que ele se dedicar a essa tarefa pode determinar se Henrique será uma peça importante ou apenas um "quase-gol" a mais.

Que pena, Torres!

Às vezes, a alegria se mistura à dor. Foi isso que pensei quando notei que Torres levou a mão à coxa após seu gol. Ele precisava muito marcar: artilheiro da equipe em 2008, vinha sendo cobrado pelos poucos gols nesta temporada. Ontem, com o time jogando o fino, tinha tudo para deslanchar e silenciar os críticos. Em vez disso, uma lesão que tem tudo para ser séria. E Torres terá que começar tudo de novo. Pena. Saiu consolado pelos aplausos da torcida.

Leão depena o Galo: 6 a 0!

Quem foi ao Altos da Glória na noite de ontem, viu; quem não foi, certamente perdeu uma das maiores exibições do time em sua história. Dominando do começo ao fim, o Glória amassou o Atlético-Car e aplicou sensacionais 6 a 0.
A resistência adversária durou apenas 17 minutos. Uma bela troca de passes culminou com a conclusão de Torres para o gol. Alegria, mas pela metade: o atacante lesionou o músculo da coxa e deve parar por várias rodadas.
Menos mal que Matão, seu substituto, não deixou por menos e marcou duas vezes. Na primeira, aos 32, quando de dentro da pequena área mandou para a rede. Depois, aos 46, cobrando pênalti sofrido por Giancarlo, que machucou o tornozelo e acabou substituído por Henrique no começo do segundo tempo.
Esse mesmo Henrique seria um dos personagens da etapa final. Se empolgava o torcedor com seus dribles e sua velocidade, também a levava à loucura pelos gols que desperdiçava. Se não dava com a bola rolando, o Glória apelou para a bola parada, e Ronaldinho, aos 21 e 25, em duas magistrais cobranças de falta,ampliou. Aos 41, finalmente Henrique fez o seu. Foi o epílogo de uma jornada inesquecível, que ficará na memória do torcedor. Foram seis gols, mas ninguém se surpreenderia com o dobro.
O Glória jogou com: Dudu (Felipe), Jovany, Alexandre e Vagson; Ânderson, Ivanildo, Maurício Oliveira, Ronaldinho e Serginho; Torres (Matão) e Giancarlo (Henrique). Líder absoluto de seu grupo, o time parte para dois compromissos fora de casa. O primeiro no domingo, contra o Lajeadense.